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O surf é um dos esportes aquáticos mais praticado por pessoas de todas a idades. Muitos acreditam que essa prática surgiu no Hawaii, mas na verdade ele nasceu na Polinésia, uma ilhazinha localizada no Oceano Pacífico, onde as pessoas viviam da pesca. As pranchas eram usadas como uma técnica para navegar pelo mar de maneira rápida. Até aí, não se enxergava o surf como esporte ou como forma de lazer, na época ele era usado como uma forma de facilitar a locomoção dos pescadores e só depois que chegou ao Hawaii a prática começou a ser usada como recreação, após ser aperfeiçoada.

Os ocidentais entraram em contato com o surf somente no século 18, mas logo ele foi proibido pelos colonizadores europeus. Só no início do século 20 o surf foi resgatado e começou a ser espalhado ao redor do mundo. No Brasil o primeiro registro de surfistas foi na década de 30, mas somente nos anos 40 o esporte se popularizou. O desenvolvimento do surf está ligado ao das pranchas, porque as performances no mar melhoravam, à medida que surgiam novos materiais e formatos.

Pranchas de surf

As primeiríssimas pranchas eram feitas com palha e outros derivados vegetais, mas absorviam muita água e se degradavam rapidamente. Em seguida, começaram a usar madeira, o que aumentava a vida útil, mas não resolvia a questão por completo, já que também não apresentava grande resistência à umidade.

Em 1950, com o avanço da ciência, foram desenvolvidas as primeiras pranchas de espuma de poliuretano, material muito mais resistente aos impactos. Hoje em dia, temos diversos materiais que podem ser usados na fabricação de pranchas e podemos escolher o mais adequado para nosso uso. O mais comum é o poliestireno, que recebe um revestimento de resina epóxi para aumentar a durabilidade da prancha.

Conheça as principais manobras

Tubo

O tubo é, para a maioria dos surfistas, a melhor manobra que uma onda pode proporcionar. Nesta manobra, o atleta fica debaixo de água. Executar corretamente esta manobra não é tarefa fácil: se a prancha acelerar demais, o tubo pode ficar para trás; se acelerar de menos, o surfista é ?engolido? e a sua execução comprometida. Para reduzir a velocidade, existem duas técnicas essenciais: aumentar a pressão no pé posicionado na parte de trás da prancha e colocar uma das mãos na parede da onda. Acelerar torna-se mais difícil porque, para além de aliviar a pressão do pé de trás, o surfista tem que fazer um zigue-zague curtinho no meio da onda.

Batida no Lip

As batidas são manobras bastante utilizadas no surf, e valem muitos pontos nos campeonatos, de acordo com a radicalidade com que são executadas. Neste caso, o surfista bate com a parte de baixo da prancha no lip ? na crista da onda. Normalmente, a ?batida no lip? faz parte da manobra mais comum nos campeonatos: a rasgada. Para se manter equilibrado na descida, o surfista deve distribuir o peso sobre os seus pés. Se a face da onda não estiver suficientemente vertical, é necessário fazer uma grande curva sobre a parte plana da onda e retomar a manobra.

Rasgada

O surfista joga a rabeta da prancha para a frente e vira o corpo para a onda, forçando o pé de trás para espirrar o máximo de água possível. Se a manobra for executada com muita velocidade, é possível executar a batida, que vale bastantes pontos na maioria das provas.

360º

Esta manobra é de difícil execução porque exige muita técnica. É necessário que o atleta esteja suficientemente aquecido para não correr o risco de sofrer uma cãibra. O surfista efetua uma volta completa sobre si mesmo, utilizando a prancha, e continua na mesma direção. É realizada como se fosse uma batida, porém, é completada pelo lado contrário, ou seja, pelo lado da espuma e não pela face da onda.

Floater

Esta manobra é utilizada para passar a onda que irá quebrar à frente do surfista, que, por sua vez, deve passar por cima da espuma como se estivesse a flutuar sobre a mesma, mantendo-se assim até atingir a face aberta da onda. Quando a onda começa a fechar-se, o surfista procura a crista, desliza sobre a espuma e volta para a onda. Esta manobra é muito parecida com aquela que os skatistas fazem em corrimãos de escadas. Para realizar esta manobra, é necessário que o surfista ganhe velocidade e, na hora de "saltar", levante o corpo, reduzindo a pressão da prancha contra a água.

Cut back

Para realizar um bom cut back, o surfista deverá definir o ponto exato de início e fim do movimento, para não ser apanhado pela onda no meio da manobra. Esta é a manobra mais clássica do surf, dominando a época em que as pranchas eram demasiado pesadas para manobras aéreas e rasgadas. O cut back é uma manobra em que o atleta volta na direção contrária da onda e depois regressa na direção normal. Quando o surfista acelera demais, é necessário que faça uma meia volta para acompanhar a velocidade da onda. A técnica do cut back envolve fases de back side e front side, além de uma boa noção de tempo e espaço.

Aéreo

O aéreo é nada mais, nada menos, que um voo sobre a onda. Para que o surfista consiga tirar a prancha da água por completo, é necessário que a puxe com uma ou com as duas mãos. Existem muitos outros tipos de movimentos aéreos, mais acrobáticos, como o rodeo clown ? um looping fora da água ?, inventado pelo hexacampeão mundial Kelly Slater.

Grab rail

Para executar esta manobra, o surfista deve colocar a mão na borda da prancha para fazer um back side, ou seja, um movimento com as costas voltadas para a parede da onda.

Cavada

Nesta manobra, o surfista faz uma curva na base da onda para conseguir mais velocidade e depois vai na direção da crista. A cavada tanto pode ser realizada debaixo da onda, subindo depois o surfista para realizar uma manobra de back side, em que está de costas para a parede da onda; ou de front side, quando o surfista está de frente para a parede.

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