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Antes de mais nada, jamais coloque o barco na água sem antes se informar sobre o local aonde navegará. Dê uma boa olhada na carta náutica e não tenha vergonha de perguntar tudo sobre a região para quem a conhece bem, o que, como iniciante, certamente, não será o seu caso. Lembre-se: é melhor pedir ajuda antes que socorro depois.

Se for para o mar, verifique antes também a tábua de marés. Senão, você se arrisca a sair e não poder voltar, ou pior, encalhar. Quem gosta de marolas são os wakeboarders, não quem está ancorado por perto. Por isso, nunca cruze uma área com barcos parados em velocidade. A menos que sua intenção seja livrar-se logo de algum convidado indesejado, faça todos a bordo sentarem-se antes de acelerar qualquer lancha. O resultado pode ser um machucado ou pior, um tombo na água. Se for levar a bordo uma tripulação que também nunca navegou, planeje um passeio curto e bem perto das margens. Assim, se alguém enjoar (novatos têm mais tendência ao enjoo e, muitas vezes, nem sabem que enjoam, justamente por serem novatos), dá para voltar antes da primeira golfada. E quando um vomita, todos enjoam. Se alguém quiser vomitar, que seja na água e para o lado onde sai o vento que passa pelo casco, o chamado bordo de sotavento. Senão, tudo que sair voltará para o barco mesmo.

Quando for sair ou entrar no mar aberto por uma barra desconhecida, procure fazer isso cerca de uma hora antes da maré cheia. Assim, se encalhar, basta esperar a água subir e sair. Aliás, em qualquer barra, é sempre mais seguro navegar na preamar do que na baixa-mar. Quando estiver em um canal, mantenha-se sempre a boreste, por esses lugares serem como ruas de mão dupla: os barcos vão por um lado e voltam pelo outro, como os automóveis. Se for velejar, lembre que veleiros têm mastro, que mastros são altos e que, por isso mesmo, você precisa ficar atento a pontes, cabos e fios principalmente. Senão, seu barco corre o risco de virar uma espécie de fusível, e com você dentro.

Fuja dos grandes navios, porque eles são como carretas nas estradas: não se desviam de ninguém. Além de serem incapazes de manobras rápidas, muitas vezes nem enxergam os pequenos barcos. E, se os veem, fingem que não. Já jets e lanchas têm a obrigação de desviar de todos os outros tipos de barco, porque são mais ágeis. Em caso de dúvida, porém, quem vem pela direita tem preferência. Mesmo assim, por precaução, desvie mesmo que a prioridade seja sua. É melhor confiar na sua intuição do que na educação náutica dos outros. No caso de dois veleiros, a prioridade sempre será daquele que tiver as velas à esquerda (com a retranca virada para a esquerda). Porém, entre veleiros com velas à esquerda, a prioridade é de quem estiver a sotavento, o que significa menor capacidade de manobra.

A propósito: os barcos não possuem direita ou esquerda, e sim boreste e bombordo, respectivamente. Para não se confundir, lembre-se do coração, que fica à esquerda do corpo humano, ou seja, no nosso lado bom. Portanto, bombordo. Todos os tipos de embarcação devem desviar dos barcos a remo. Além disso, fique atento à velocidade, porque qualquer marola pode virar um tsunami para uma canoa. Já em mar aberto? Bem, um barco a remo não deveria ir tão longe assim, mas, se avistar um, fique ainda mais longe dele. É melhor navegar com vento e ondas vindo pela popa do que pela proa. Mas, com mar agitado, o barco pode ficar incontrolável se começar a surfar nas ondas. Nesse caso, nem uma coisa, nem outra: navegue com um ângulo de 45 graus em relação a ambos, que fica mais fácil e bem mais seguro.

Seja educado e respeite as áreas de regatas. Uma simples marola de sua lancha pode representar a diferença entre a vitória ou derrota deles. E se fosse você que estivesse competindo? Pretende esticar o passeio noite adentro? Então, alivie a velocidade em, no mínimo, 50%. Lembre-se de que os barcos não usam faróis. Nem têm freios. À noite, quanto mais escuro estiver a bordo, melhor o piloto enxergará o que estiver do lado de fora do barco. Para iluminar o posto de comando, use luzes vermelhas, as que menos ofuscam, e reduza, ao mínimo, a iluminação dos instrumentos do painel. Se seu barco tiver flaps, use-os bastante. Eles ajudam muito a equilibrar o casco, mantendo-o sempre nivelado. Se, por exemplo, seu barco estiver com muito peso na popa, abaixe os flaps para descer a proa e assim navegar melhor com o mar também de frente. Os flaps também servem para equilibrar as laterais do casco. Cada vez que você baixar o flap de apenas um dos bordos, o barco inclinará um pouco para o outro. Dá até para controlar, mais ou menos, a direção do barco só com eles, no caso de quebra do leme. Para não prejudicar a estabilidade do casco, distribua bem o peso a bordo.

Quanto menor o barco, mais importante é a distribuição das pessoas, entre proa e popa, bombordo e boreste. Se, por acaso, o motor apagar, a primeira coisa a fazer é ancorar com a proa voltada para as ondas, para evitar a entrada de água pela popa. Fique assim enquanto procura o defeito ou busca ajuda. É bem mais seguro do que deixar o barco à deriva. Um inflável jamais afunda, mas pode virar se ficar sobrecarregado e, se for pequeno, até capotar, se o seu motor de popa for muito pesado. Portanto, não abuse dos pequenos infláveis.

Quando pilotar lanchas pequenas ou jets, use o corta-circuito preso ao pulso, porque ele desliga o motor imediatamente se você cair na água e evita acidentes. Também impede que a embarcação siga sem ninguém no comando, o que é a pior coisa que pode acontecer. Se alguém quiser esquiar, encarregue outra pessoa a bordo para ficar de costas para o piloto, mas de frente para o esquiador, controlando seus movimentos e alertando a direção. Assim, o piloto não precisa ficar olhando para trás a todo instante e deixando de ver o que há pela frente. Atenção também com as ondas. Mesmo aquelas pequenas e aparentemente inofensivas, não duvide. Têm uma força muito maior que a do seu barco.

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