O pontão flutuante é uma plataforma sustentada por flutuadores, ele é usado para a atracação e acesso à embarcação. Também são chamados de píeres flutuantes, ancoradouros flutuantes e atracadouros flutuantes. Podem ser instaladas nas margens de rios ou em marinas, é possível instalar um único pontão ou um conjunto. Eles podem ser equipados com diversos acessórios para amarrar as embarcações como cunhos e também com terminais de serviços de água e eletricidade.
Em zonas sujeitas a marés, o pontão flutuante é essencial para manter uma altura constante acima do nível da água e assim permitir o embarque e desembarque. Existem, ainda, pontões e outros equipamentos flutuantes utilizados como plataformas de trabalho em portos, marinas e estaleiros navais.
Para fazer a escolha do pontão correto é preciso analisar o uso previsto, o local de instalação, o material de fabricação e as dimensões. Os pontões flutuantes são maioritariamente utilizados para atracação de lanchas, veleiros, jet skis, barcos a remos, etc. Há, no entanto, outros modelos concebidos para servir de plataformas de trabalho em estaleiros, portos ou marinas.

Um pontão flutuante de atracação deve estar equipado com pontos de amarração que resistam a esforços de tração elevados. Na sua concessão, está igualmente previsto o uso de um sistema de amarração do próprio pontão flutuante a um cais, margem e/ou ao solo. Apresentam uma superfície relativamente pequena, a fim de deixar mais espaço disponível para as embarcações.
Os pontões e outras plataformas flutuantes de trabalho devem ter uma área maior e ser bastante robustos. A sua flutuabilidade assume particular importância, pois estes equipamentos poderão ter de suportar cargas muito pesadas, como uma grua, por exemplo. Nestes casos, a tração será mais elevada, sendo assim crucial dimensionar corretamente o equipamento de amarração.
Também é possível escolher um pontão modular, ele é constituído por blocos que podem ser combinados para obter diferentes formas e tamanhos de pontões, conforme as necessidades. Trata-se, geralmente, de módulos flutuadores em plástico dotados de elementos de fixação, que permitem uni-los mutualmente. No caso de uma instalação temporária, oferecem a vantagem de serem muito mais fáceis de transportar e de guardar.
Quando se destinam a um uso prolongado, como numa marina, a modularidade permite adaptar o pontão a várias situações: é possível aumentar ou reduzir a superfície do pontão em função do tamanho das embarcações que ali vão atracar ou do número de pessoas que irão utilizar o pontão, etc. Os pontões modulares têm também a vantagem de precisarem de pouca manutenção, reduzindo o tempo de indisponibilidade do equipamento.
Os pontões flutuantes modulares apresentam, contudo, algumas desvantagens. Por exemplo, quanto mais se aumentar a superfície do pontão flutuante modular, maior será a sua instabilidade, dado que a rigidez é inferior à de um pontão flutuante monobloco. Além disso, estes pontões têm menor capacidade de resistência à tração.

Vantagens e desvantagens de cada material:
Estrutura em betão (concreto):
Vantagens: muito estável e durável, não inflamável, não se deforma nem enferruja.
Desvantagens: maior, mais pesada, portanto, de mais difícil movimentação e manutenção.
Estrutura em metal:
Vantagens: estável, durável, não inflamável.
Desvantagens: sujeita a oxidação e a deformação, manutenção regular necessária.
Estrutura em plástico:
Vantagens: leve, versátil, de pouca manutenção.
Desvantagens: menos estável, menor capacidade de resistência à tração.
Quanto ao piso dos pontões, os materiais mais utilizados são o metal, o plástico e a madeira. O metal é resistente, mas pode ser escorregadio. O plástico permite produzir peças com maior diversidade de formas, mas é menos resistente e menos durável. A madeira destaca-se pela sua beleza natural, mas exige uma manutenção regular e morosa.
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